quarta-feira, 13 de julho de 2011

Uma nobre opinião

CLAUDIA ANDRADE

Na Flip, príncipe defende "penas duras" para a corrupção

Dom João de Orleans e Bragança
Para o príncipe Dom João de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel, as leis do Brasil precisam ser reformuladas para que haja "penas duras" para a corrupção. Em entrevista ao Terra durante a abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o príncipe comentou o atual momento da política nacional, com a queda de mais um ministro. Alfredo Nascimento, dos Transportes, pediu demissão depois de denúncias sobre obras superfaturadas do ministério e evolução patrimonial do seu filho.
"Não adianta só colocar outro igual no lugar. Tem que corrigir isso. Não podemos ficar a vida inteira só escutando. Tem que ter penas duras para esse tipo de comportamento. Os empreiteiros desde sempre são denunciados por irregularidades", criticou.
Em um evento com a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o príncipe pediu apoio para criação de um museu em Paraty com o acerto histórico de sua família, com itens como fotografias e quadros. Disse já ter o terreno para a instalação do museu e que pediu a coordenação do Ministério da Cultura. "Minha família tem um histórico de amor e serviço prestado ao Brasil sem pedir nada em troca", ressaltou.
O espaço não olharia apenas para o passado, mas também serviria para "discutir os problemas e rumos do país", nas palavras de dom Joãozinho, como é conhecido.
"A gente aprende com o nosso passado. A história ajuda a ter mais preparo para o futuro", disse. "A gente precisa aprender e prender (os corruptos)", finalizou.

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