Por Walter Gibbs e Anna Ringstrom
OSLO (Reuters) - Um atirador suspeito de pertencer à extrema direita usando uniforme policial matou pelo menos 85 pessoas num encontro de jovens do governista Partido Trabalhista norueguês, disse a polícia norueguesa à Reuters. O ataque aconteceu horas depois de uma bomba em Oslo matar sete pessoas.
"Oitenta e cinco pessoas estão agora confirmadas mortas no tiroteio na ilha", disse o porta-voz da polícia de Oslo, Trine Dyngeland.
Testemunhas disseram que o atirador, identificado pela polícia como um norueguês de 32 anos, disparou contra os jovens que estavam na ilha de Utoeya, a noroeste de Oslo, causando pânico e levando alguns dos jovens a nadar para fugir dos disparos.
A polícia prendeu o suspeito, um homem alto e loiro, identificado pela imprensa local como Anders Behring Breivik, e o indiciou pelas mortes no encontro de jovens e pelo ataque a bomba na capital norueguesa.
Equipes de resgate realizam buscas na água com botes de câmeras submarinas à procura de vítimas que tenham se jogado para fugir do atirador.
Perguntado sobre relatos de que houvesse um segundo atirador, Dyngeland disse não haver "relatos concretos de um segundo atirador, apesar de não estarmos excluindo nenhuma possibilidade".
O primeiro-ministro Jens Stoltenberg, expressando a perplexidade que tomou conta do geralmente pacífico país de 4,8 milhões de habitantes, disse: "Uma ilha paradisíaca foi transformada em um inferno".
O vice-chefe da polícia, Roger Andresen, disse que não especulará sobre os motivos do ataque, apontado como o mais sangrento realizado por somente um atirador nos tempos modernos.
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