sábado, 2 de julho de 2011

Cristina Kirchner, uma nova Evita?

Cristina Fernández nasceu em 19 de fevereiro de 1953, em La Plata, Buenos Aires; filha de Eduardo Fernández, descendente de espanhóis, e Ofelia Esther Wilhelm, descendente de alemães. Cursou os primeiros anos no Colegio Comercial San Martín e depois seguiu para o Colegio Nuestra Señora de la Misericordia, ambos na cidade de La Plata. Cristina concluiu seus estudos superiores na Universidade Nacional de La Plata.

Cristina casou com o seu colega de estudos e de militância política Néstor Carlos Kirchner em 9 de Março de 1975. Juntos foram residir na província de Santa Cruz, onde se dedicaram à actividade privada como advogados. Têm dois filhos, Máximo de 32 anos e Florencia de 19 anos.

Confirmada como candidata do Partido Justicialista (Frente para a Vitória, situação) para as eleições presidenciais de 28 de outubro de 2007 e despontara como líder em todas as pesquisas de popularidade, com grandes possibilidades de ser eleita ainda em primeiro turno, segundo os analistas políticos do país, fato este concretizado na eleição.

Na madrugada de 29 de outubro, sua eleição em primeiro turno foi confirmada pela imprensa argentina com aproximadamente 45% dos votos válidos.

Com a ImprensaA imprensa acusa a gestão de Cristina Kirchner de tentar intimidar opositores e direcionar a publicidade oficial do governo para veículos de comunicação aliados, em detrimento dos demais. Cristina reage às críticas acusando a mídia de "golpista" e evita entrevistas coletivas a jornalistas.

Cristina é acusada de utilizar o sindicalista Hugo Moyano e a Confederação Geral do Trabalho da Argentina (CGT), como "tropa de choque" visando intimidar a imprensa. O governo Cristina Kirchner minimiza as ações dos sindicatos contra a imprensa, afirmando tratar-se de um conflito trabalhista e não atentandos contra a liberdade de imprensa. 

O escritor Mario Vargas Llosa fez duras declarações contra os Kirchner, afirmando que o governo de Cristina é "um desastre total". Um grupo de escritores e intelectuais simpáticos ao governo pediu formalmente que o Nobel de Literatura fosse barrado da inauguração da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, em abril de 2011, por "não ser adepto da corrente de ideias que abriga a sociedade argentina". A presidente Cristina Kirchner, ligou para o presidente da Biblioteca Nacional, promotora do evento, pedindo retratação e se colocando contrário ao veto.

Com o FMIO Fundo Monetário Internacional foi bastante crítico a forma com a qual o governo de Cristina Kirchner mensura os índicies de inflação. E ameaçou o governo de sanções caso não normalizassem os índicies oficiais de preço. Há discrepâncias entre os números divulgados pelo governo e institutos privados, o que levou membros do FMI a uma missão oficial na Argentina em abril de 2011

 

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