sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Se fosse sua filha voce reenviaria ..

Olá!
Meu nome é Jean e sou pai da PIETRA. Esta menina que aparece na foto. Estou escrevendo para solicitar sua ajuda, pois ela esta desaparecida desde o dia 28/11/08.
Por favor não retorne...nem apague... passe adiante!!! Peço pelo amor de DEUS que se você tiver qualquer informação sobre ela me avise.
Repassem este pedido para o maior numero de pessoas possível e caso tenham alguma informação, por favor entrem em contato comigo.
Muito obrigado Jean
E-mail: jeanneves@terra.com.br Cel (47)8413-443

Pizzaria braziliense I

Fonte: Site do Senado

"Eu não tenho como dizer não ao presidente". Foi assim que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) justificou sua decisão de permanecer na Liderança do PT. O senador disse ter conversado com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por mais de cinco horas na noite de quinta-feira (20) e que recebeu na manhã desta sexta-feira (21) carta em que Lula pede, "em nome da história e da caminhada conjunta há 30 anos", como "velho amigo e sempre companheiro", que o senador fique como líder do partido na Casa. Na carta, Lula afirma que Mercadante tem todo o seu apoio e o dos senadores e senadoras do partido.

Mercadante pediu desculpas à sua família, que queria sua saída por considerar muito alto custo que ele estava pagando por permanecer como líder, e também a alguns companheiros que esperavam que ele deixasse o cargo, e disse que ficaria por que Lula mais uma vez o deixava em situação em que não poderia dizer não. Afirmou também ter convicção de que se trata de um sacrifício ajudar a mudar a vida de milhões de pessoas por meio das ações que o governo do PT vem realizando.

- Essa Casa errou, meu governo errou, meu partido errou, nós erramos porque essa não é uma solução que o Brasil espera e precisa. Só espero que a gente aprenda com esses erros e sejamos capazes de construir novas descobertas - disse o senador, referindo-se à decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar de arquivar as representações e denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney.

Mercadante disse ter reconhecido que perdeu uma certa condição de interlocução política na Casa, com o presidente Sarney, por exemplo, o que o fez dizer que renunciaria à liderança. No entanto, frisou, levou em consideração apoio que recebeu de integrantes da bancada, de lideranças inclusive da oposição e de quadros do PT, como o presidente Ricardo Berzoini e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Desilusão política

O senador iniciou o discurso no Plenário se dizendo mobilizado por um sentimento de desilusão e descrença política que não era somente seu, mas "da maioria do povo brasileiro", motivado pela decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar de não aprofundar a investigação sobre nenhuma das denúncias surgidas na Casa.

Ele também se disse frustrado como líder de bancada que lutou com todos os instrumentos para construir uma alternativa à crise do Senado, sem aceitar o "caminho fácil da condenação sem defesa, do prejulgamento e do tribunal de exceção", porque considera que esse não é o caminho da democracia.

Lembrou também que a função constitucional do Parlamento é preservar os direitos e garantias individuais e que isso não acontece sem o direito de defesa. Por isso, continuou ele, a bancada sustentou que o melhor era a licença do presidente do Senado do cargo, para que as denúncias relativas à instituição fossem apuradas.

Conforme destacou Mercadante, os atos secretos violam o artigo 37 da Constituição, que trata do princípio da publicidade e da transparência, e, por isso, ponderou ele, seria necessário aprofundar a investigação sobre o assunto. Tal aprofundamento, disse, deveria ser feito sem considerar o presidente Sarney como o único responsável por irregularidades, apesar de seu papel devido ao fato de estar no terceiro mandato como presidente da Casa.

Mercadante disse reconhecer a importância do Senado para a República e para o equilíbrio federativo, mas ressaltou que a instituição acumulou vícios inaceitáveis nesses 183 anos de existência, e que a solução desse problema é uma pauta sobre a qual todos os senadores devem se debruçar.

Ao final do pronunciamento, Mercadante recebeu o apoio do senador Augusto Botelho (PT-RR), que disse estar falando também em nome dos senadores petistas Tião Viana (AC) e Eduardo Suplicy (SP). No início da sessão, Augusto Botelho havia anunciado que, ao contrário do que havia sido publicado pela imprensa, não deixaria o PT.

...se quem com porco se mistura, farelo come. O nobre Sr. Mercadante é agora um legitimo representante da "pizzaria" cujo atual gerente, o Sr. Luiz Inácio dirige.

Leia agora a integra do discurso de Mercadante:

O SR. ALOIZIO MERCADANTE (Bloco/PT – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Presidente Mão Santa, Srs. Senadores, em uma sexta-feira, que geralmente é um dia de plenário vazio, eu venho para fazer um pronunciamento difícil e muito importante na minha história.
Subo a esta tribuna com um sentimento que não é só meu. Acho que é o sentimento da maioria do povo brasileiro, que, neste momento, em relação ao Senado Federal, sente desilusão, sente, eu diria, descrença política. Esse não é um sentimento qualquer, é um sentimento sobre o qual temos de nos debruçar, é um sentimento que temos de compreender e reconhecer para buscar respostas para este cenário. Esse sentimento ficou muito consolidado a partir da decisão do Conselho de Ética de não aprofundar nenhuma investigação em relação a tantas denúncias que nós tivemos neste período.
Eu subo a esta tribuna com um sentimento a mais: o sentimento da frustração, a frustração de um homem público e do líder de uma bancada que lutou, e eu lutei com todos os instrumentos e com a força que tinha para construir um caminho alternativo a esta crise do Senado.
Nunca aceitei o caminho fácil da condenação sem defesa, do pré-julgamento, do tribunal de exceção, porque esse não é o caminho da democracia, ainda que seja mais fácil do ponto de vista eleitoral – sempre é mais fácil.
Como dizia Tocqueville, a função fundamental do Parlamento é preservar as garantias e os direitos individuais seja de quem for. E não há garantia de direitos sem o devido processo, sem o direito de defesa e sem a apuração rigorosa das denúncias.
Disse, e a minha bancada sustentou, que o melhor caminho era a licença do Presidente Sarney, uma licença voluntária – num gesto de grandeza para preservar o Senado – e uma apuração rigorosa, especialmente daquilo que diz respeito ao Senado, que é a nossa maior responsabilidade. Quanto às denúncias que estão fora desta Casa, o Procurador-Geral da República já disse: “Não há indícios para abrir uma investigação sobre o Senador José Sarney”. Ora, se o Procurador-Geral da República, que está acompanhando todas essas denuncias e coordenando esse processo, faz essa afirmação em público, o Senado, evidentemente, tem de aguardar a conclusão dessas investigações. No entanto, os atos secretos violam o art. 37 da Constituição, o princípio da transparência e da publicidade.
O compromisso primeiro desta Casa é o respeito aos preceitos constitucionais. Nós tínhamos de nos debruçar sobre essa questão e não nos enveredar pelo caminho fácil de que o único responsável é o Presidente José Sarney, ainda que ele tenha uma grande responsabilidade, já que é o seu terceiro mandato como Presidente desta Casa, e há mais de catorze anos isso vinha acontecendo. A apuração, a transparência e o rigor nessa matéria eram o caminho para o Senado ir a fundo em suas entranhas e se reformar profundamente como instituição.
É evidente que o Senado é fundamental para a República. É só olhar para a história do Brasil: em 183 anos, nós não seríamos o que somos como nação se não houvesse aqui algum equilíbrio entre os Estados mais pobres e os Estados mais ricos, como o meu Estado. O Senado permite que haja equilíbrio entre os pequenos Estados, os pobres Estados da Federação, e os Estados ricos; permite que se mantenha o equilíbrio neste País.
Mas o Senado, depois de 183 anos, acumulou vícios inaceitáveis para um país que se modernizou, para uma cidadania que se fortaleceu, um país que quer menos desperdício, mais rigor com o gasto público, mais austeridade, mais transparência, mais controle social. Essa é uma pauta de que não vamos escapar e da qual não temos o direito de escapar, porque nós temos de deixar esta Legislatura com um Senado reformado profundamente, modernizado, novo, para que passemos, seja para quem vier, um Brasil melhor, e esta Casa possa contribuir com a Nação.
Depois da decisão do Conselho de Ética, fiz uma breve reunião com a minha bancada e disse a eles que o meu sentimento mais profundo, a minha vontade naquele momento era a de deixar a Liderança. Disse isso pelo fato de não termos tido força para construir um caminho alternativo. Esbarramos na maior bancada do Senado, que é o PMDB, que teve um papel fundamental nesse processo. Esbarramos, infelizmente, no apoio que o meu Governo e a direção do meu partido deram a essa resposta que foi dada e que não era a posição da nossa bancada, não foi nunca a minha posição.
Conversei com o Governo e conversei com o partido ao longo desse processo para pedir apoio para o caminho equilibrado e responsável de uma apuração que não fosse simplesmente um objeto do interesse político-eleitoral da oposição, o que evidentemente existiu em tudo isso.
O alvo sempre foi o PT, o alvo é o Presidente Lula, porque há uma disputa maior no ano que vem. Mas o que acontece no Senado não é só um problema de disputa eleitoral. E aí, como Senador, cada um de nós tem uma responsabilidade específica que nós não podemos deixar de considerar.
A bancada, o Senador Tião Viana; o Senador Paulo Paim; o Senador Suplicy, que adiou inclusive a ida dele para São Paulo para estar aqui hoje, e eu não consegui chegar mais cedo – agradeço muito toda a atitude que ele teve ao longo de todo esse processo –; o nosso Senador Augusto Botelho – está aqui, agradeço, também adiou a sua ida para poder estar aqui hoje, nesta manhã –; Senadores todos da nossa bancada, como a Senadora Fátima Cleide, que me ligou – não foi à reunião, mas me deu apoio e solidariedade –; os Senadores todos que estiveram ali, a Senadora Serys, o Senador João Pedro, que foi à reunião, todos os que estavam lá falaram: “Mercadante, não é esse o caminho, você tem de ficar com a bancada, você tem de continuar na Liderança”.
Expressaram isso publicamente e pediram, com muita sinceridade, que eu ficasse, especialmente num momento muito difícil para a própria bancada, porque a Marina não é um quadro qualquer. A Marina tem uma história de trinta anos comigo neste partido, e ela representa uma agenda importante para o Brasil, uma agenda que eu queria dentro do meu partido, porque ela existe dentro do meu partido. Ela, porém, escolheu o caminho de fazer uma disputa eleitoral em cima de compromissos que ela sempre teve.
O Senador Flávio Arns, que veio para o PT na última eleição e que contribuiu na nossa bancada – mesmo com as diferenças que nós possamos ter tido, contribuiu com a nossa bancada ao longo desse período –, também, nesse episódio, encontrou o caminho para deixar o PT.
Deixar o PT nunca passou pelo meu coração nem pela minha cabeça. Eu sou petista antes de o PT existir. Quando estávamos no Colégio Sion, em 1980, eu estava ali. Éramos um grupo muito pequeno de brasileiros e de brasileiras, de sindicalistas, de uma esquerda que tinha resistido à ditadura, de lideranças de base das igrejas, de intelectuais que tinham sido exilados e resistido, como Florestan Fernandes, Paulo Freire e tantos que passaram pela nossa caminhada. Estávamos ali com lideranças como Chico Mendes, alguns que foram assassinados pelos valores que defenderam ao longo da história, construindo uma utopia. Ali, naquele momento da história, ninguém foi para o PT para ter um cargo, muito menos imaginando ter um mandato. Nós fomos por um compromisso com o Brasil, um compromisso muito profundo de vida que, para muitos de nós, custou muito. Não foi fácil chegar onde nós chegamos e percorrer o caminho que percorremos.
Eu estou desde a primeira hora, fiz todas as campanhas do Presidente Lula. Em 1982, eu andei com ele pelo Estado de São Paulo inteiro. Em 86, eu coordenei a campanha dele, era um dos coordenadores de sua campanha para Deputado Federal, quando ele foi o candidato mais votado. Fiquei sete anos para fundar a CUT e construir uma central sindical e nunca imaginei disputar uma eleição. Nunca tive isso como meta na minha vida. Meu compromisso não era esse. Eu era um professor, economista, que tinha um compromisso com o Brasil.
Na campanha de 1989, quando andei pelo Brasil todo com o Presidente Lula, eu ganhei uma visibilidade que não esperava. Eu tinha ganhado uma bolsa de estudos para estudar fora do Brasil, para estudar a integração europeia, a União Europeia, que eu achava que era o caminho para a América do Sul. Não fui. Não fui, porque, em 1988, o Presidente Lula pediu para eu ficar para a campanha e, quando terminou a campanha, ele falou: “Não, Mercadante, fica; ajuda a montar a minha campanha para Deputado Federal”. Eu fiquei; nós perdemos a eleição. Um mês depois, ele falou: “Eu não sou candidato; você tem de ser candidato”. A minha vida mudou totalmente de rumo e eu acolhi o pedido que ele tinha feito.
Depois que eu virei Deputado, pensei: “Bom, agora eu fiz o meu primeiro mandato, vou para o segundo”. Quando estava concluindo a campanha, o Presidente Lula pediu, no meio daquela crise da campanha: “Você vai ter de deixar o mandato de Deputado Federal, você tem de ser vice na minha chapa para a campanha presidencial”. Eu não pensei duas vezes, abri mão na hora. Sabia que era uma campanha muito difícil e tive orgulho de fazer o gesto que fiz.
Nunca estive neste partido por causa de cargo. Nunca. Foram muito bem recebidos os que vieram depois, quando estávamos no Governo, mas para quem começou desde a primeira hora isso nunca foi objetivo fundamental. O objetivo era mudar o Brasil, criar uma sociedade mais justa, distribuir a renda, reforçar a ética na política. Este era o caminho fundamental: os trabalhadores serem protagonistas da história.
Com toda essa história na cabeça, vendo a dificuldade da nossa bancada e do nosso partido neste momento e depois da conversa com a bancada, eu fui para a casa e enfrentei horas que não foram fáceis, não foram fáceis realmente. Meu sentimento no sentido de deixar a Liderança era muito profundo. Minha mulher, a Regina, meu filho Pedro, a Mariana, falaram: “Pai, chega de sacrifício. Você tem pagado um preço caro demais. Eu acho que você está certo, pai. Acho que você tem de estar mais com a gente, mais com você. Está ficando muito caro esse custo pessoal”.
O custo pessoal nesta hora é o custo político que nós estamos pagando por uma aliança, mas é um custo que não pode ser pago dessa forma, muito menos por um partido como o PT. Nós temos de preservar a aliança, mas temos de fazer uma discussão de fundo sobre os caminhos deste País, de combate ao patrimonialismo, ao nepotismo, de reforma das instituições, de transparência. Isso não pode se perder na governabilidade.
Disse à bancada que entendia ter perdido as condições de interlocução política nesta Casa – por exemplo, com o Presidente Sarney. É evidente, é muito mais difícil ser líder nessas condições, depois de uma crise como essa. A partir daí, depois da conversa com a minha família, eu não via alternativas e me dispus a vir à tribuna e renunciar.
Por obrigação histórica, liguei para algumas lideranças, para pessoas que respeito, de quem gosto e com as quais tinha obrigação de conversar. Muitos ligaram pra mim, vários Senadores, todos os líderes do bloco, como o Crivella e o Antonio Carlos Valadares, que disseram: “Mercadante, fica! Fica. Não saia”. Para minha grata surpresa, recebi apoio até de Lideranças da oposição, como o Senador Arthur Virgílio, que falou: “Reflita. Eu já fui líder de Governo. Você não pode sair. Não é essa a sua atitude”. O Sérgio Guerra mostrou também sua solidariedade.
Eu conversei com a Ministra Dilma, e ela disse que não concordava com a minha saída. Palocci ligou para mim. José Dirceu, com quem não falo há muito tempo, conversou na mesma direção. O Berzoini ligou e disse, publicamente, apesar de todas as diferenças que nós temos, em todo esse processo, que eu não deveria sair. O João Pedro tem ido à minha casa todos esses dias, pedindo para eu ficar. E a Ideli, que é uma companheira que tem compromisso muito forte com esse projeto, ligou-me dizendo: “Mercadante, você não pode fazer isso, você tem que conversar com o Lula”. E vários disseram: você tem que conversar com o Lula.
O Ministro Múcio ligou, pedindo para eu conversar e marcou uma conversa com o Presidente Lula. O Presidente Lula chegou ontem à noite, eu fui ao Palácio da Alvorada e nós ficamos cinco horas conversando. Cinco horas repassando – eu saí a uma hora da manhã, tivemos uma conversa franca, dura, sincera, profunda – toda essa história, tudo que nós fizemos, todo meu sentimento, que o Governo Lula é um grande êxito econômico. É um grande êxito!
Este mês a taxa desemprego do Brasil é menor do que há de um ano. Na maior crise econômica dos últimos 70 anos, este País está saindo na frente, pela competência do Governo, pela prudência, pela seriedade, que é reconhecida hoje pelos principais analistas de toda a economia mundial. Nós nunca enfrentamos uma crise desse tamanho, e nunca tivemos uma resposta tão competente, tão eficiente e tão rápida que mostra o projeto de futuro que este País tem e a herança que estamos deixando na área econômica.
Disse ao Presidente Lula que tinha orgulho de tudo que nós fizemos, de ver a melhoria da vida do povo, a distribuição de renda, programas como o Bolsa Família, salário mínimo, ProUni mudaram as condições sociais do Brasil, mudaram profundamente. Mas eu acho que nós temos cometido erros políticos e erros que o nosso partido...
O Lula vai terminar este Governo, eu tenho absoluta convicção, mesmo nesta crise está com 67% de ótimo e bom, como o mais popular Presidente da história, pelo menos documentada, do Brasil. Portanto, tudo que nós seremos depois depende dele e do Governo, mas o partido vai ficar para além do Lula.
Eu estava vendo a Valentina – agora ela está entrando ali –, no futuro dela eu quero estar lá com o meu partido construindo um Brasil diferente. Por isso, preservar o partido, cuidar do partido, rediscutir o papel do partido é um desafio fundamental. Num momento de grave crise política em 2005, 300 mil militantes do partido levantaram-se para defender a legenda, quando todo mundo dizia que nós estávamos derrotados. E, um ano depois, o Lula tinha 20 milhões de votos, vencendo as eleições.
Esse é o maior patrimônio que nós construímos. Milhares, centenas de milhares de trabalhadores, de lideranças estudantis, de jovens, de mulheres que constroem, acreditam nesse caminho. E é essa energia, essa militância que eu quero levantar, que eu quero mobilizar. Eu quero rediscutir o caminho do partido, porque nós não podemos cometer os erros que temos cometido.
O Presidente Lula me disse muita coisa que mexe com o meu coração, com a minha história e com a minha vida. Hoje de manhã, eu recebi uma carta dele que diz assim:

Brasília, 21 de agosto de 2009.
Meu companheiro Aloizio Mercadante,
Ontem à noite, tivemos uma longa e franca conversa, mais uma entre tantas nesses mais de trinta anos de companheirismo e amizade em comum. Você me expressou novamente, como tem feito publicamente, sua indignação com a situação do Senado Federal e suas duras críticas ao posicionamento da direção do PT nos processos do Conselho de Ética. Respeito sua posição e considero um direito legítimo você expressá-la para a militância do PT e para a sociedade, bem como continuar lutando por uma reforma profunda no Senado.
Mas não posso concordar com sua renúncia da liderança da bancada do PT. Você tem todo o apoio de nossos Senadores e Senadoras. A bancada e eu consideramos você, Mercadante, imprescindível para a liderança.
Não tem sido fácil construir alianças e aprovar projetos tão relevantes ao nosso governo para superarmos a grave crise da economia internacional, como estamos superando, distribuir renda, implantar novas políticas públicas e melhorar a vida do nosso povo. Todo esse processo depende do Senado. Você tem contribuído decisivamente e sua liderança é fundamental para as nossas lutas no Senado.
Mercadante, estamos juntos há trinta anos, travando as lutas que interessam ao povo brasileiro e mudando a história do País. Dificuldades e divergências fazem parte dessa caminhada, mas são menores do que ela. Em nome dessa história e dessa caminhada, fique na liderança.
Esse é um pedido sincero de um velho amigo e sempre companheiro.

Luiz Inácio Lula da Silva

Mais uma vez na minha vida, o Presidente Lula me deixa numa situação em que eu não tenho como dizer não. Não tenho. Não tenho, como não tive muitas vezes.
Eu, de forma muito sincera, quero pedir desculpas à Regina, ao Pedro, à Mariana, meus filhos, sei qual é o sentimento deles, profundo, que acham que, do ponto de vista pessoal e mesmo político, eu tenho pagado um preço maior do que deveria. Mas eu tenho convicção, convicção profunda, de que, mesmo que seja alto, alguns, seguramente, são decorrentes dos meus erros, das minhas deficiências, mas esse sacrifício ajuda a mudar a vida de milhões de pessoas, a fazer um Brasil melhor. E esse Governo Lula fez este Brasil, está construindo este País.
Por isso, como diz o Presidente, dificuldades e divergências fazem parte da nossa caminhada, mas são menores do que ela.
Eu não tenho como dizer não ao Presidente.
E eu termino com uma frase de M Joyce: “Os erros dos homens podem ser portas de novas descobertas”.
Esta Casa errou, o meu Governo errou, o meu partido errou, nós erramos, eu errei, porque essa não é a solução que o Brasil espera e de que o Brasil precisa.
Só espero que aprendamos, sinceramente, com esses erros e sejamos capazes de construir novas descobertas.
E Dom Moacyr Grechi, um bispo muito importante no Norte do País, disse que, quando a gente está remando uma canoa num rio e entra água, a nossa atitude não deve ser pular da canoa; deve ser tapar o buraco. Esta é a primeira atitude: tapar o buraco. Por isso, eu vou continuar a minha luta dentro do PT. Quero levar esse debate para as bases do PT, quero mudar o rumo do PT, quero que o PT ajude a mudar o rumo do Governo na política e sustentando todos avanços econômicos e sociais.
Peço a muitos companheiros e companheiras que acho que pedem a minha saída hoje, especialmente a minha família, sinceras desculpas, mas, com a história que tenho com o Lula, com a minha história de militância, com o que nós fizemos juntos e podemos fazer juntos pelo Brasil, eu não posso dizer não ao Presidente da República e ao meu velho companheiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Muito obrigado.
Senador Augusto.
O Sr. Augusto Botelho (Bloco/PT – RR) – Senador, eu gostaria de fazer um aparte a V. Exª. Estou falando em nome do Tião Viana também, que pediu que eu falasse, e do Suplicy, que disseram que qualquer atitude que V. Exª tomasse nós o apoiaríamos. Quero reafirmar que o que V. Exª contou aí, essa história das reuniões que houve, realmente a nossa posição foi sempre por fazer uma apuração.
Mas eu também gostaria de informar pessoalmente que eu nunca fui nem “sugerido”, nem pressionado a tomar uma atitude que não estivesse de acordo com minha consciência dentro das nossas reuniões, na nossa bancada. E tenho certeza de que os dois também ficarão satisfeitos, porque a nossa posição manifesta, naquela reunião que tivemos logo após o Conselho de Ética, foi de que V. Exª não se afastasse da liderança. E mais uma vez temos que tirar o chapéu para o Presidente Lula, porque ele fez o que acho que nós, Senadores do partido, queríamos que acontecesse: que V. Exª não se afastasse da liderança, apesar de todos os motivos que V. Exª expôs. E é um gesto de grandeza de V. Exª, por tudo o que V. Exª nos explicou e por todas as posições que tomou perante nós, o de permanecer na liderança. Acho que realmente o que está na frente é um projeto maior de Nação. Quando V. Exª fala no Bolsa Família, eu me lembro das escolas técnicas, das universidades, de muitas coisas que têm mudado neste País. Eu vejo a diferença nos Municípios pobres quando eu vou lá em Roraima, de oito anos para cá. O salário mínimo passar de US$60 para US$250 foi uma coisa importante neste País. Eu entrei aqui sonhando com US$100 dólares; nós estamos com US$250. E V. Exª, como eu já disse várias vezes, que é um Senador que tem muito conhecimento, que é um professor realmente, só vai contribuir mais para o Brasil e para o projeto político do nosso partido. Parabéns pela decisão de V. Exª e continue contando com o nosso apoio irrestrito.
O SR. ALOIZIO MERCADANTE (Bloco/PT – SP) – Muito obrigado, Senador Augusto Botelho.
Obrigado, Presidente.

País convive com uma das maiores taxas de homicídio

Site do Senado Federal

O Brasil detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo, com aproximadamente 48 mil mortes por ano. Nos últimos cinco anos, o número de crimes contra o patrimônio, espalhados pelas principais capitais, teve um crescimento médio de 23%. Esses dados, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, estão no texto-base da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). O documento, elaborado pelo Ministério da Justiça com contribuições das entidades representadas no fórum preparatório e na comissão organizadora da 1ª Conseg, foi o ponto de partida para o debate nacional proposto pela conferência.
No texto, registra-se que o processo de constituição dos centros metropolitanos brasileiros foi acompanhado pelo aumento sensível das taxas de criminalidade, com roubos, sequestros, furtos e homicídios, afetando de maneira cada vez mais grave o cotidiano das grandes cidades do país. Outro dado citado no texto é o de que, entre os anos de 1980 e 2004, a taxa de homicídios praticamente triplicou: "Além de produzir um número alarmante de vítimas, o crescimento da criminalidade urbana carrega em si o aumento do medo e da sensação de insegurança, transforma o cotidiano das cidades e aparta, de maneira profunda, grupos sociais".
Também são lembrados os altos custos que os crimes representam para o país, como os valores gastos com o sistema de saúde, as perdas decorrentes do comprometimento da força produtiva e o afastamento de investimentos de determinadas regiões.
O texto-base acrescenta que, para completar o quadro, existe a percepção de que os níveis de violência alimentam a descrença e a desconfiança nas instituições. Essa circunstância, diz o documento, acaba por enfatizar estratégias privadas de resolução do problema.

Projeto de lei do Senado (de 2007)

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais

dependentes em escolas públicas até 2014.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.

Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.

Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.

JUSTIFICAÇÃO

No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.

Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.

Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.

Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais – vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice- Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.

O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:

a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;

b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.

c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;

d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.

Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão.

Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará 2 completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.

Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres. Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.

Sala das Sessões,

Senador CRISTOVAM BUARQUE

Lastima esta lei ainda não ter sido aprovada, pois, só assim os senhores feudais que regem nosso paiz sentiriam na pele o gostinho da educação pública brasileira.

Maiores informações:

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

Tramitação

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Netpetropolis News - de 16 a 30/08/09

A partir do final deste mês Agosto a Catedral São Pedro de Alcântara estará com a Torre, o Orgão e o Campanário abertos à vistação com venda de ingressos no local.
Petrópolis agora tem mais um atrativo especial do qual é orgulho para qualquer cidadão de nossa cidade.

AGENDA CULTURAL

No próximo sábado, dia 22/08 as 18 h, a banda MARCOS GUIMARÃES TRIO estará se apresentando no projeto "Som & Cristal", no Palácio de Cristal - Rua Alfredo Pachá, s/n, Centro , Petrópolis/RJ. O trio é formado por Marcos Guimarães (voz e violão), Eristom Gonçalves (baixo) e Moacyr Neves (bateria).
O trio conta com a participação especial do guitarrista Dudu King, do contrabaixista Felipe Depoli e do baterista Tony Gomes.
Entreda é Franca.

Para reforçar nossa programação, O GRUPO TARUIRA se apresenta todo o domingo a partir das 13h na RODA DE CHORO DA MOSELA na Praça Frei Aniceto Krocker. Venham conferir...

Cinema Sala Humberto Mauro

17, 18 e 19/08 – 19h
Gladiador - Drama
Direção de Ridley Scott
Sala Humberto Mauro – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: 14 anos - Gratuito

(Destaque) 20, 21 e 22/08 – 19h e sábado às 17h
Blade Runner - Ficção
Direção de Ridley Scott
Sala Humberto Mauro – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: 16 anos - Gratuito

24, 25 e 26/08 – 19h
Monty Python e o sentido da vida - Comédia
Direção de Terry Gilliam
Sala Humberto Mauro – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: 16 anos - Gratuito

27, 28 e 29/08 – 19h e sábado às 17h
A Dama da Água - Suspense
Direção de M. Night Shyamalan
Sala Humberto Mauro – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: 10 anos - Gratuito

31/08 – 19h
Saraband - Drama
Direção de Ingmar Bergman
Sala Humberto Mauro – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: 16 anos - Gratuito

Sala de Teatro Afonso Arinos – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: Livre - Ingresso: R$12,00

27/08 - 20h
Hairspray
Daniela Aubaut e a DN´A Cia Jazz & Musical apresenta o Musical Hairspray, que conta a estória de Tracy, uma jovem cujo sonho é dançar na TV. Ela conquista um lugar no programa de dança mais famoso da emissora local e logo faz muito sucesso. No entanto, ao tomar consciência do preconceito racial no próprio show ela muda de atitude e resolve lutar pelo que é certo.
Theatro D. Pedro - Classificação: Livre - Ingresso: R$15,00 ( 1kg de alimento não perecível dá direito à meia entrada).

26 e 27/08 - 19h
1ª Mostra de Dança Vanessa Hochwart
Apresentação das turmas de Jazz, Ballet e Street Dance do Espaço de Dança Vanessa Hochwart.
Sala de Teatro Afonso Arinos – Centro de Cultura Raul de Leoni - Classificação: Livre -Ingresso: R$ 7,00

27/08 - 20h
Serenata Imperial
Um grupo de seresteiro anima as noites da cidade, apresentando músicas de Francisco Alves, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Roberto Carlos, Milton Nascimento, Chico Buarque entre outros baluartes da nossa música. Programa de resgate e preservação da música popular brasileira.
Palácio de Cristal - Classificação: Livre – Gratuito
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TEATRO

O ESPECULADOR

Para repetir o sucesso da Peça DOCE DELEITE com Reynaldo Gianecchini apresentada no Teatro Santa Cecília, a produção local de Suzana Queiroz nos brinda com mais essa maravilha.....

Texto de Balzac inédito no Brasil ganha montagem com direção de José Henrique

Um clássico totalmente desconhecido criado por um dos maiores escritores do mundo e que tem a característica muito especial de ser quase autobiográfica. As dificuldades financeiras de Honoré de Balzac, o seu eterno estado de inadimplência, os mil truques e recursos que inventava para driblar os credores, estão presentes na comédia O Especulador. No texto ainda inédito no Brasil, Balzac fala de ganância, oportunismo, de hipocrisia, de pobreza, de vidas fúteis e vazias, de lirismo, de romantismo e de amor. A direção é de José Henrique. Tradução e adaptação de João Bethencourt.

SERVIÇO:
Local: THEATRO DOM PEDRO – PETROPOLIS
Data: 28, 29 e 30 AGOSTO DE 2009
Lotação do teatro: 6000 lugares
Horário: 6ª. E SÁBADO ÀS 21HS E DOMINGO ÀS 19HS
Preço: R$ 30,00
Classificação etária: Livre
Duração do espetáculo: 90 minutos

Apoio: Gabriela Falconi
www.netpetropolis.com.br - O Maior Portal de Negócios e Informações de Petrópolis e Região.

PETRÓPOLIS TERÁ CIRCUITO ITALIANO DE GASTRONOMIA EM SETEMBRO





Evento ocorrerá durante a Semana Italiana na cidade


Entre os dias 01 a 07 de setembro, durante a Semana Italiana de Petrópolis, que este ano comemora os “166 anos da Chegada da Imperatriz Teresa Cristina ao Rio de Janeiro”, haverá um festival de gastronomia italiana na cidade. Diversos restaurantes membros do Petrópolis Convention foram convidados a incluir em seus cardápios um prato da culinária italiana para ser servido nesse período.


Em destaque na programação está o Seminário Itália-Brasil: um Intercâmbio de Culturas e Possibilidades, que será realizado dia 04, no Salão Nobre da UCP, com as palestras: Retratos da Imperatriz D. Teresa Cristina nas Coleções do Museu Imperial (Prof. Msc. Maurício Vicente Ferreira, diretor do Museu Imperial); Direitos: Título de Cidadania, Trabalho na Itália e Previdência - A Assistência Social Italiana prestada no Brasil (Rita Martire, Diretora do Istituto Nazionale Assistenza Sociale – INAS Brasile do RJ); Os Escultores da Calábria e sua participação na construção do Rio Antigo – A obra e a saga do Arquiteto Antonio Jannuzzi, construtor da Av. Rio Branco (Antônio Vilardo, Presidente da ITAL-RIO – Sociedade Italiana do RJ e Dirigente da Câmara de Comércio Brasil-Itália); Imigração e Mobilidade Social: Os Italianos no Noroeste Fluminense (Dra. Rosane Aparecida Bartholazzi) e Os Imigrantes no Rio de Janeiro: Uma História a ser Escrita (Prof. Dra. Ismênia de Lima Martins – Representante do Brasil na UNESCO).



“Quando enviamos a sugestão aos restaurantes associados ao PC&VB, tivemos adesão de imediato, pois a maioria está preparada, nossa região tem uma diversidade gastronômica muito grande”, explicou a gerente executiva Márcia de Paula. Márcia disse ainda que é uma ótima oportunidade participar desse importante evento realizado pela Casa D’Itália de Petrópolis, e falar em gastronomia é consolidar cada vez mais o Vale dos Gourmets.

A missa solene de encerramento da Semana Italiana será na Catedral São Pedro de Alcântara, às 18h do dia 07, com a celebração do Bispo Diocesano Dom Filippo Santoro e apresentação do Coral e Orquestra da Universidade Católica de Petrópolis. A Semana Italiana de Petrópolis é uma realização da Casa D’Itália Anita Garibaldi em parceria com a Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e o Museu Imperial. O Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PC&VB) é parte integrante com o Circuito Gastronômico da Cozinha Italiana.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

OCUPAÇÃO HOTELEIRA EM JULHO FOI MAIOR QUE A REGISTRADA EM 2008

Turismo em alta na cidade de Petrópolis/RJ

Levantamento realizado com os hotéis membros do Convention Bureau apontou grande movimentação de turistas em Petrópolis nas férias de julho. A taxa de ocupação nos estabelecimentos de hospedagem alcançou a média de 70% na primeira quinzena do mês, com picos de 100% nos finais de semana.

O Centro de Informações Turísticas localizado no Parque Municipal de Petrópolis registrou um movimento de 972 turistas nacionais e 45 estrangeiros, vindos principalmente da Europa, Estados Unidos e América Latina. O Rio de Janeiro representa 60% dos turistas brasileiros que visitaram a nossa cidade nesse período, seguido por São Paulo - 18% e Minas Gerais - 12%.

O presidente do PC&VB, Flávio Câmara, avalia que o bom desempenho pode ser explicado por uma série de fatores, além das férias escolares. “O aumento da procura do destino é decorrente também da grande divulgação que o Convention vem fazendo da cidade através da participação em feiras – como o Salão do Turismo em São Paulo, assessoria de imprensa, além de ações desenvolvidas ano passado que estão refletindo em todo trade turístico”, explicou.

CINE CLUBE ESPECIAL DOCUMENTÁRIO

SEXTA-FEIRA DIA 21 DE AGOSTO 19:00 HS

HOME (2009)

O MUNDO É NOSSA CASA

Filme da autoria do realizador francês Yann Arthus-Bertrand, é constituído por paisagens aéreas do mundo inteiro e pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar modos e hábitos de vida a fim de evitar uma catástrofe ecológica planetária , narrado por glenn close, legendas em portugues.

DEBATE COORDENADO PELA PROFa. Dra. MÁRCIA VARRICCHIO

CONFIRA EM NOSSO SITE: www.ceac-petropolis.com

A AGENDA COMPLETA DE CURSOS

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CINEMA + DEBATE + DEGUSTAÇÃO DE VINHO = R$ 15,00

EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DA MORTE DE EUCLIDES DA CUNHA

Serrana Center organiza mais um importante evento da FBN



Dizer adeus a um Euclides partido, fragmentado. Assim o curador Marco Lucchesi define a idéia principal da exposição “Euclides da Cunha: Uma Poética do Espaço Brasileiro”, inaugurada ontem no Espaço Cultural Eliseu Visconti, na Fundação Biblioteca Nacional. A exposição, que faz uma homenagem aos 100 anos de morte do escritor, estará aberta a visitação entre os meses de agosto e outubro.




A abertura da cerimônia foi feita pelo Presidente da FBN, Muniz Sodré, que disse que celebrar a obra de Euclides é celebrar a duração histórica de uma verdade que se confirma no cenário brasileiro: a da mestiçagem cultural. “O Brasil é um país singular, com grande heterogeneidade cultural e intelectual que atravessa diversos níveis. Esta exposição traz o romance como exercício literário e desenvolvedor do pensamento”, explicou.




O processo de pesquisa sobre Euclides da Cunha foi aproximadamente de um ano, esclareceu o poeta, ensaísta e tradutor Marco Lucchesi, responsável pela curadoria da exposição. “O acervo encontrado na FBN não é pequeno, tem particularidades próprias, tentamos fazer uma pesquisa que respondesse por um Euclides muito conhecido, mas ao mesmo tempo tirá-lo de certas formalidades”, afirmou.




A mostra, garante Lucchesi, tem como ponto forte o vínculo com o contemporâneo, ou seja, dar interesse aos Sertões, mas privilegiar o Euclides de um tempo de ecologia, amazônico, que trata dos seringueiros. “Há também outra ideia que é o fato dele ter captado as muitas vozes que habitam o país, então dada a possibilidade de expressão dessas vozes, o público vai encontrar aqui um Brasil de muitas partes, pensado de forma maiúscula, onde as vozes excluídas se apresentam agora fortes e sobretudo com grande compaixão”, comentou o curador.




Lucchesi também foi curador da exposição “Machado de Assis – Cem anos de uma cartografia inacabada”, em 2008. Comparando-se os acervos, ele diz que “Machado é um oceano e Euclides é um mar”. Na ocasião foi publicada a Machadiana da Biblioteca Nacional, volume ilustrado de mais de 200 páginas mostrando o que se encontrou nas visitas às seções da FBN.




O público poderá apreciar cerca de 130 peças do acervo da FBN, do Museu da República e do Instituto Histórico e Geográfico. O Espaço Eliseu Visconti fica na Rua M­éxico, s/nº, Centro do Rio de Janeiro. De segunda a sexta, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 15h. A entrada é franca. A realização da exposição é da Serrana Center Promoções e Eventos e a produção é da Tecnopop.



Euclides da Cunha




Listado entre os mais importantes escritores da literatura brasileira, Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo, RJ, em 20 de janeiro de 1866, e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de agosto de 1909. Foi escritor, poeta, sociólogo, jornalista, historiador, professor e engenheiro brasileiro. Eleito em 21 de setembro de 1903 para a Cadeira nº 7, na sucessão de Valentim Magalhães, foi recebido em 18 de dezembro de 1906, pelo acadêmico Sílvio Romero.




Em 1897, viajou para Canudos, no sertão da Bahia, como correspondente do jornal “O Estado de S. Paulo”. Foi designado para cobrir a Guerra de Canudos, quando o Exército Brasileiro enfrentou e derrotou a resistência popular liderada por Antônio Conselheiro. As reportagens que escreveu para o jornal transformaram-se no livro “Os Sertões”, ícone da literatura brasileira.




“Euclides certamente é um dos grandes nomes da literatura brasileira, sua principal característica é essa poética no espaço brasileiro, no sentido de não traduzir esse espaço, mas inventar esse espaço, interpretando-o e trazendo-o vivo para a brasilidade”, falou Lucchesi sobre o autor.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

SUS X Sirio Libanês

Sergio Neumann
Caros leitores,
há uma pergunta que venho me fazendo a algum tempo, e não consigo obter respostas que consigam matar a minha curiosidade quase febril por nossas questões nacionais.
O caso é o seguinte: Nosso exelentissimo (não sei porque) Sr. Vice-Presidente da República, o Sr. José Alencar tem sido acometido de uma doença realmente muito ruim, o câncer, e eu desde já faço votos de que a melhora seja breve e indolor, porém, o que está me tirando do sério é QUEM ESTÁ PAGANDO A PORRA DA CONTA EM UM DOS HOSPITAIS MAIS CAROS DO PAIZ? POR QUE QUE UM POVO QUE TEM FOME, QUE MORRE NAS FILAS DE VERDADEIROS FRIGORIFICOS HUMANOS TEM QUE PAGAR A CONTA DE UM UNICO HOMEM EM UM BAITA HOSPITAL? PORQUE ELE NÃO SE TRATA EM DOS HOSPITAIS DO SUS QUE ELE DÁ AO POVO BRASILEIRO?
Entre em uma fila pra fazer uma ressonancia magnetica em um hospital público que você irá saber o porque estou tão indignado, tenha um câncer lhe comendo vivo e enquanto isso essas bostas gastam o dinheiro público em viagens absurdas, levando sirigaitas para passear em Natal/RN e enquanto isso seu médico lhe diz que não pode fazer nada pois o hospital não tem verba!
Já encheu o saco! Ou o povo acorda agora e para de babar o saco destes bostas e tomar atitude.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sergio Neumann

Ao assistir este video, eu me senti envergonhado de ser brasileiro, pois, a verdade é dita sem cortes ou edições. Coisa não muito comum por aqui nas terrinhas tupiniquins.

Assistam e depois comentem!!!

domingo, 2 de agosto de 2009

Rio de Janeiro

Sergio Neumann

(Texto e video)

O Rio de Janeiro é violento?

O Rio de Janeiro é sujo?

E, pode até ser que isto seja verdade sim, porém, o que nossos intelectuais, nossos governates e nossa imprenssa fajuta não tem coragem de falar é que não há plantação de cocaina ou de maconha no territorio fluminense e muito menos fabricas de armas.

A cocaina consumida aqui vem da Bolivia do Sr. Evo Morales, amigasso do Luiz Inácio, ou então da Colombia, cujo as F.A.R.C.S. tem ai seus negocios sordidos ao redor do mundo. Já o armamento que se vê nas diversas favelas do Rio de Janeiro, são produzidas na Colt - E.U.A. (AR 15), Sieg-Sauer - Suiça (Gloc) e acreditem se quizer (ou pesquisem para confirmar), em Israel se fabrica uma arma poderozissima, que aqui está na mão de traficantes, que se chama "UZI", depois estão os AK 47 fabricados na Argentina e na antiga Tcheoeslovaquia, pois os legitimos Kalischinikov fabricados na Russia são mais raros de serem encontrados aqui, apesar de serem muito melhores do que suas copias.

Sendo assim meus queridos, vamos parar com essa demagogia barata e começar a dizer a verdade para o povo, pois tudo de ruim que acontece aqui no Rio de Janeiro, a grande parte da culpa é do (Des)governo federal que não patrulha as fronteiras como deveria fazer.

Mas, como me disse minha vó, eles não tem vergonha na cara e por isso se escondem atras da miseria que eles imputaram no cidadão.

Só para apaziguar os animos dos nossos monstros da sabedoria de merda, a Imbel, situada na localidade de Raiz da Serra, Municipio de Magé produz apenas munição para armas nacionais de uso militar. A Rossi e a Tauros não são faricadas em nosso estado, ok.

sábado, 1 de agosto de 2009

Sede Zero

Já que o fome zero programa de erradicação da fome no Brasil não obteve sucesso devido ao grande índice de canalhice, corrupção e falta de escrúpulos de nossos dirigentes aloprados do P.T., o presidente Luiz inalando-uma da Silva lança o novo programa de mobilização nacional.
Este até que eu acredito que funcione!!!

Vereador de Petrópolis, Marcio Muniz defende "TURISMO FAMILIAR"



O vereador Marcio Muniz protocolou na Câmara indicação ao prefeito Paulo Mustrangi para a implantação do Projeto "turismo familiar". A intenção é possibiÍitar que comunidades de diferentes bairros e distritos se visitem. "Há moradores de Secretário, por exemplo, que não conhecem o Quitandinha, e moradores do Quitandinha que jamais visitaram o Brejal", ressaltou Muniz.


Para que as comunidades petropolitanas possam participar do projeto "turismo familiar" e ter uma integração comunitária, seria necessário o aluguel de dois ou três ônibus para transportar os grupos nos finais de semana.