quinta-feira, 25 de outubro de 2007

DIRETORES DA AMPLA SERÃO DENUNCIADOS

Tudo começou com uma denúncia de uma pequena padaria em São Gonçalo (RJ), cujos donos, inconformados com o aumento da conta de luz. Pediram ajuda aos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia - INMETRO - que constatou que depois da instalação do novo medidor pela Ampla, sempre que havia uma variação de tensão, o medidor disparava. E junto com ele, a conta de luz. Esses novos medidores estão instalados hoje em 290 mil residencias e empresas do Estado do Rio.
O deputado Átila Nunes (Democratas), relator para a região serrana da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de irregularidades nos medidores da Ampla, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), disse que será inevitável o encaminhamento do pedido de indiciamento aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, por formação de quadrilha, dos presidentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, e o antigo e atual presidente da Ampla, Marcelo Llevenis e Cristhiano Fierro, respectivamente, por omissão dos órgãos em não cumprir com suas atribuições e por irregularidades na medição e na cobrança do valor da conta de energia elétrica.A Ampla trocou o antigo relógio de medição de energia, em 63 municípios fluminenses, por um sistema eletrônico com chips.
Marise Cavalcanti, moradora no Castelo de São Manoel em Corrêas, propôs ação contra a Ampla. O problema é que a audiencia é agora em novembro e ela sente-se á mercê da Ampla, pois não tem um laudo técnico e nem condições de mandar fazê-lo. Segundo ela, sua conta de luz teve grandes aumentos sobretudo em Jjneiro e fevereiro de 2007, c hegando a quase 600,00. "Sou professora da UNESA e a liminar que a Justiça me concedeu me garante o direito de pagar 180 reais".
Átila Nunes apurou que o sistema de medição da Ampla é feito por um software que é controlado pela empresa. "Ora, quem controla tudo é a Ampla. O cúmulo do absurdo é que a Ampla poderia programar o software para marcar mais. O sistema só garante direitos para o fonecedor, e não para o consumidor. É inadiável que o Procurador Geral da República, Cláudio Gheventer, entre com uma ação na Justiça com pedido de liminar para acabar com todo este sistema de cobrança" - afirma o parlamentar.
( * notícia extraída do site emdefesadepetropolis.com.br ).

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