quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando as paredes caem...

Sergio Neumann


Quando as paredes caem...
Estamos próximos de completar 10 anos sob o governo do Partido dos Trabalhadores, 10 anos...
Quando em 2002, o sr. Luis Inácio assumiu a presidência, aquele 1º de janeiro, o povo vibrava, as ruas apinhadas de multidões e mais multidões acreditavam que seus problemas haviam terminado. que os que não tinham onde morar, iriam agora dormir com um teto sobre suas cabeças, os sem comida iriam enfim saciar seu desejo, que a cultura iria sim despontar no horizonte, e do mais rico ao mais pobre iria ter acesso a cultura, educação, lazer e etc...
E o que vimos? Como se sente este povo, quando quase uma década de governo está por chegar ao fim? Eles receberam moradia, escolas, alimentação?
Os governos anteriores construíram um muro separando as classes sociais no Brasil. O ensino público a muito deixou de ser de excelência e entrou em franca decadência.  Os separatismos com suas cotas e seus conceitos torpes mantem o pobre, o negro e a mulher ainda submissa a um poder ilusório e maléfico mas, que mantem aceso um forno, onde a cada 4 anos saem votos fresquinhos, fresquinhos... A base, o ensino fundamental, este sofre com a falta de material humano e de incentivos, laboratórios, computadores e etc...
Membros do mais alto escalão do governo desfilam com seus discursos, que com belas palavras, eles enchem nosso peito de orgulho mas, no apagar das luzes, com a cabeça no travesseiro, bate o vazio, pois, no fundo sabemos que mais um escândalo está por vir...
É dólar na cueca, mensalão, dinheiro para os bancos, para multi-nacionais, sucateamento da Petrobras, marketeiro preso em rinha de galo, ministra usando cartão corporativo em compras particulares no exterior, violação de sigilo bancário,  pressão, enriquecimento ilícito, abuso de poder econômico, e por ai vai.
Me pergunto o que mudou?
Com arrecadação recorde a cada ano, não vemos nada mudar. 
Somos auto-suficientes no petróleo disse Lula mas, ainda pagamos a gasolina mais cara da América do Sul.
Produzimos energia elétrica a pleno vapor mas, pagamos caríssimo por isso.
Nosso serviço telefônico ainda apresenta problemas de quinto mundo mas, ainda assim, nossos governantes se gabam do sistema de telefonia brasileiro. 
Aqui pagamos para ter, como se fosse um status e não uma necessidade. Até energia elétrica,  água, telefone, se você não usar, ainda assim você paga. É justo isso? 
Acusavam o neo-liberalismo mas, ou os acusadores estavam errados, e o neo-liberalismo é muito bom, por isso continua, ou eles é que são terríveis, e viram neste sistema um meio de enriquecerem-se mais rapidamente, e ai, meus caros leitores, eu os repudio com toda a veemência possível, pois, eu não compactuo com ladrões. E é isso que eles são para mim, um bando de ladrões do bem público.

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