terça-feira, 27 de outubro de 2015

Seminário sobre Energia Nuclear



Os benefícios e os riscos da energia nuclear serão debatidos no Senado no seminário internacional Usinas Nucleares — Lições da Experiência Mundial, nos dias 27 e 28 de outubro. O seminário começará às 9h no auditório do Interlegis e reunirá cientistas, pesquisadores e estudiosos de diversas nacionalidades como o Sr. Naoto Kan, 1º ministro do Japão na época em que ocorreu o acidente nuclear de Fukushima (este desastre na Central Nuclear de Fukushima ocorreu em 11 de março de 2011, foi devido a um derretimento de três dos seis reatores nucleares da usina) e outros.
Energia nuclear é a energia libertada por uma reação nuclear em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Foi descoberta por Hahn, Strabmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com neutrões.
O programa nuclear brasileiro abrange um amplo uso da energia nuclear. Existem cerca de 3 mil instalações em funcionamento em todo país que fazem uso de material ou fontes radioativas como combustível para setores da produção industrial, ou no campo da saúde ou ainda pesquisas, principalmente na área química. Ainda assim, a energia produzida por meio de combustível nuclear é muito pequena em relação à energia hidrelétrica, e em menor proporção, à termoelétrica.
Usinas Nucleares de Angra I e Angra II
O Brasil possui duas usinas operando atualmente: Angra 1 e Angra 2, ambas no município de Angra dos Reis - RJ, com potencial de geração de 2 mil megawatts. A inauguração da usina de Angra 3 está prevista para 2015, adicionando mais 1080 megawatts de energia elétrica à disposição.

Submarino Nuclear Brasileiro
Entre outras utilizações da energia nuclear, o Brasil firmou um convênio com a França em 2008 para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène e em julho de 2011 deu início a fabricação destas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Estes submarinos devem chegar aos mares em 2017. A Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023 e assim o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.
Já a medicina nuclear é uma especialidade da medicina que faz uso de técnicas seguras e indolores para compor imagens do corpo e tratar patologias.
A radiação é utilizada com o objetivo de curar patologias. Apesar de o feixe radioativo incidir exatamente sobre o tumor, vários efeitos colaterais acompanham este tipo de tratamento.
A medicina nuclear, de forma não invasiva, permite identificar uma afecção, além de fornecer informações sobre o tipo ou extensão da mesma. A identificação, por parte de uma câmara gama, possibilita a composição de imagens ou filmes que expressam o estado funcional dos órgãos.

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