quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Não importa



O PMDB, partido que ocupa a vice-presidência está como se dizia antigamente "com o boi na sombra", pois, ganha ou pelo menos se mantem no poder seja qual for o resultado da contenda politica.
Em meio a tantos acontecimentos no atual cenário politico nacional, mais um nefasto enredo está prestes a vir a tona.
Se nada acontecer e Dilma Rousseff se manter na cadeira presidencial, o PMDB se mantem na vice-presidência e caso a presidenta renuncie ou sofra um impeachment, assume o posto de presidente o Sr. Michel Temer, que é do PMDB, como diz a constituição brasileira.

Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

Michel Temer e Dilma Rousseff
O namoro entre PMDB x PT se dá através de moeda politica, o que na maioria das vezes não é benéfica a nação, pois, negócios alheios ao interesse público são corriqueiros na capital da república.
Para se manter no poder, o PT precisa cada dia mais do seu aliado e ministérios, cargos de 2º escalão, concessões, emissoras de rádio e TV, estradas, portos e até embaixadas são comumente trocados por votos. Tais praticas não são exclusivas destes partidos.
Dep. Eduardo Cunha PMDB/RJ
O PT, para garantir a "fidelidade" peemedebista, usa de todos os meios para manter o aliado sob rédia curta e para isso, além dos meios econômicos, faz uso de manobras pouco ortodoxas como por exemplo o ocorrido no processo para apurar suposta quebra de decoro do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que foi assinada por 46 deputados de sete partidos e o governo decidiu ficar neutro, mas 32 deputados do PT assinaram o pedido e Cunha diz que vai retaliar o governo com ações que podem pôr em risco a governabilidade – e até levar ao impeachment – da presidenta Dilma Rousseff.
Essa história ainda está longe de chegar ao fim, já que os interesses de ambos os partidos estão em jogo.


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